18 de jan. de 2011

Da Capital de mim

Caminhos trançados a dedos, terras e mares, quem dera todos.
Ares cantarolados nos cabelos da menina, de Rio Claro à casa de paredes brancas, ali na esquina.
Planos Altos e pequenas fronteiras, do centro do país ao beco da rua que na menina mora.
Serras e arados debulhando a estrada que segue e planta, na rede ali ao lado
De são Paulo aos cinco à Estrela aos vinte e cinco, ainda do primeiro de muitos tempos.
Tempos de escudos e invernos, cristalinos, tenros, verdejantes, incessantes.
De Goiás se vai ao longe, aos 90 do tempo que não se prorroga, no velocímetro da vida que faz dele instante, pra poder viver mais, a cento e vinte por hora.

Um comentário:

betucury disse...

O capital essencial caminha pelas veias do rio que vai serpenteando dentro da gente que é gente mesmo