7 de ago. de 2010

Matemática e Realidade

era o nome do livro da sétima série...

Estive a pensar sobre a matemática
Sobre como as letras vieram parar na companhia dos números
Sobre como vieram a ter expoentes e até raízes
Pensei que, talvez,  a matemática, assim como quase tudo, seja mais invenção que descoberta
Pensei que, talvez, a descoberta tenha sido a proporção, e, a partir daí, tenha-se inventado uma maneira de escrever e calcular as proporções que traduziam o mundo, tal como ele é
Não que os números, e também as letras, estivessesm ocultos nas coisas, esperando para serem revelados
Talvez a lógica é que estivesse oculta no homem, no momento em que olhava para elas
Pensei que, talvez, pudessem existir outras matemáticas, que traduzissem na escrita, tanto de letras, quanto de números, uma maneira totalmente diferente de interpretar (e calcular) a proporção das coisas
E que, ainda assim, essa nova maneira pudesse criar uma nova lógica, desde que respeitasse a proporção
Mas aí pensei o porquê, se isso fosse mesmo possível,  de ninguém ainda o ter feito
E aí pensei que talvez eu é que, na minha científica ignorância, não tenha conhecimento dessas outras lógicas
Ou que, talvez, elas não tenham de fato sido pensadas porque a primeira, esta que agrupa incógnitas, tenha levado a muitas derivações de si própria e, assim, partindo já de uma idéia definida, não tenha conseguido transpassar-se a si mesma e inventar outras tantas possíveis
O mais provável é que, talvez, não tenha sido, ou seja, nada disso...