Gira, sol.
Doze meses, doze horas no centro do mapa.
Cinco meses, cinco horas nos pólos do globo.
Gira à frente e atrás, céu.
Hora se põe no Sul, numa montanha qualquer ocular.
Hora se põe no Norte, na cordilheira oceânica, ilha da cara.
Íris.
Gira, sol.
Foge só até o inverno passar.
Cede seu posto pra aurora, a borear as luzes da noite.
Dá espaço, lugar pra constelação,
Pra estrela cair.
Gira, gira mundo, ventos, tempos, sol.
Mas volta, migra, vem com a andorinha, veranear.
E floresce,
Girassol.
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